1 de outubro de 2013

Ministro da Saúde garante contratação para o Acre de 358 médicos formados na Bolívia e no Peru

O ministro da Saúde assumiu o compromisso de garantir a 358 médicos do Acre formados na Bolívia e no Peru o direito de exercer a medicina e de salvar vidas. Os médicos pediram esse apoio e nós estamos dando”, afirmou o governador Tião Viana (Foto: Ascom/Ministério da Saúde)

O ministro da Saúde assumiu o compromisso de garantir a 358 médicos do Acre formados na Bolívia e no Perú o direito de exercer a medicina e de salvar vidas. “Os médicos pediram esse apoio e estamos dando”, afirmou o governador Tião Viana (Foto: Ascom/ Ministério da Saúde)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu ontem ao governador Tião Viana e a parlamentares da bancada federal e estadual do Acre que até o dia 5 de novembro vai dar oportunidade aos médicos acreanos formados nos países fronteiriços da Bolívia e do Peru de participarem do programa Mais Médicos no Acre.
Segundo o governador, com essa decisão, cuja portaria deve ser assinada pelo Ministério após a aprovação da medida provisória do Mais Médicos, o Acre poderá contar com mais 358 profissionais formados e com registro nos dois países vizinhos, além dos 60 que já foram credenciados e os que já se encontravam trabalhando no estado.
Para a secretária de Saúde, Suely Melo, a oferta de mais médicos, garantida pelo ministro Padilha, eleva de 1,3 para 1,5 o percentual de médicos por mil habitantes do Acre. O que será muito positivo, pois ampliará o acesso da população às unidades de saúde e fortalecerá os serviços oferecidos na atenção básica do Estado, trazendo um grande alento para toda a sociedade acreana.
“O ministro da Saúde assumiu o compromisso de garantir a 358 médicos do Acre formados na Bolívia e no Peru o direito de exercer a medicina e de salvar vidas. Os médicos pediram esse apoio e nós estamos dando”, afirmou o governador Tião Viana.
Acompanhado do senador Aníbal Diniz (PT-AC), da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e dos deputados estaduais Eduardo Farias (PCdoB) e Jamil Asfury (PEN), Tião Viana destacou que o Acre tratará os médicos formados nos países vizinhos “de maneira muito fraterna e muito solidária” para que eles desenvolvam seu trabalho junto à população do estado “com absoluta segurança e sensibilidade”.
Suely Melo destacou que uma atenção básica na saúde mais fortalecida implica numa população mais saudável e num menor impacto econômico na média e alta complexidade, que, por sua vez, gerariam um custo mais alto para a saúde. “Por exemplo, com um médico na atenção básica capaz de controlar a diabetes de um paciente, reduziremos o risco desse paciente entrar com AVC numa UTI, onde a diária custa três mil reais”, diz.
Da Agência de Notícias do Acre

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