8 de março de 2014

A CAPITAL AMARGA A TRISTE REALIDADE DO INTERIOR

Kézio Araújo, do Blogger de Notícias Fala Jordão - falajordao@gmail.com
Infelizmente a cheia histórica do Rio Madeira vem causando o isolamento parcial (via terrestre) do Acre com o restante do país. O estado está a beira de uma crise de abastecimentos de alimentos, combustíveis, entre outros.
Este momento é uma nova e desagradável experiência à capital acriana, Rio Branco, e municípios próximos que são abastecidos exclusivamente através do transporte terrestre. A dificuldade para encontrar produtos, e a elevação de seus preços são quase que inevitáveis.
Nestes casos de isolamento, a  solução mais viável é a ação do governo e das empresas de forma a garantir o fornecimento de serviços e produtos em qualquer circunstâncias, de forma a não gerar prejuízos para a população.
A redação do AC24Horas informou que neste sábado (08), a principal distribuidora de gás no estado (Fogás) descarregou 450 toneladas de gás na capital. Devido ao fechamento da BR364 o produto foi transportado em balsa o que aumenta os custos de operação, mas empresa não irá transferir as despesas para o consumidor.
NOS MUNICÍPIOS ISOLADOS A REALIDADE É OUTRA
Moradores dos municípios isolados (com acesso apenas aéreo ou fluvial) deste mesmo estado já estão acostumados com os intempéries, sendo que não dependem apenas do transporte terrestre.
Em certo ponto, os transportes de pessoas e mantimentos até este municípios, obrigatoriamente, são realizados em pequenas embarcações que levam dias até chegar ao destino.
Preços absurdos são pagos diariamente em qualquer produto industrializado, no entanto, a situação se agrava no período de verão amazônico, quando o nível das águas baixam, elevando os custos de transporte, que serão repassados aos consumidores. No Jordão, interior do Acre, o botijão de gás custa R$ 75 reais no único posto de revenda autorizado da Fogás.
Este triste episódio em que se encontra o Acre, infelizmente, deverá ser utilizado como experiência para que o governo e as empresas trace metas que garantam o mínimo dignidade aos acrianos que vivem ISOLADOS DIARIAMENTE.

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